Atualmente, os debates sobre qual regime de trabalho – remoto, híbrido ou presencial – é melhor, são acalorados e focados nos temas de produtividade, desempenho e engajamento dos funcionários.
Trata-se de uma disputa recorrente entre funcionários e empresas. Enquanto os funcionários costumam afirmar que o trabalho remoto facilita o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional, as empresas alegam que o home office reduz a produtividade dos funcionários e a integração entre as equipes.
Uma recente pesquisa da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, apontou que o número de pessoas que trabalham remotamente dobrou nos últimos 15 anos e deve continuar subindo.
Apesar disso, diversas empresas estão convocando seus funcionários a retornarem ao trabalho presencial, depois da onda de trabalho remoto gerada pela pandemia de Covid-19. Um movimento que tem enfrentado resistência por parte dos colaboradores.
Mais de 40% de gestores e funcionários de empresas entrevistados para uma pesquisa da Harvard Business Review disseram que trabalhar em casa não impacta a produtividade. Porém, foi notável a quantidade de gestores que apontaram uma produtividade menor. Em contrapartida, os empregados consideraram que produzem mais em home office.
Alguns estudos apontam que o nível de formação do funcionário é o fator mais importante para saber se ele tem a opção de trabalhar em casa – e níveis mais altos de educação estão relacionados com uma maior flexibilidade para trabalhar de casa.
Homens e mulheres tendem a trabalhar remotamente em proporções iguais, embora as mulheres relatem maior desejo de fazer home office. Funcionários na faixa dos 30 e 40 anos também são os mais liberados para trabalhar em casa, se comparado com outras faixas etárias, assim como pessoas com filhos pequenos.