O PODER DO RONROM
Os gatos são independentes, encantadores, elegantes, inteligentes, hábeis, curiosos, de forte personalidade… e dentre tantas qualidades eles também são considerados terapeutas.
Um estudo feito por pesquisadores da Universidade de Minnesota revelou que ter um gato como animal de estimação reduz em 30% o risco de um ataque cardíaco. O convívio com o felino é relaxante e alivia o estresse — um dos principais fatores de risco dos problemas cardiovasculares. Também foi provado que interagir com um bichano ajuda a diminuir a pressão sanguínea.
O confortante e poderoso ronrom tem papel importante na atividade terapêutica destes animais. O ronronar do gato está em um nível próximo ao de um infrassom, uma frequência mais baixa e com ondas menores, quase não ouvida por humanos. Essa frequência, por mais que não seja sentida, tem efeitos no organismo.
A frequência do ronrom é entre 25 e 50 hertz, a mesma utilizada na medicina esportiva para acelerar cicatrizações e recuperar lesões.
Uma análise, publicada pela Scientific American, mostra que os gatos não ronronam apenas por prazer, mas também quando estão machucados ou em uma situação que consideram difícil. E o ronronar promove uma recuperação mais rápida dos ossos quebrados. A sugestão é que essa frequência pode fazer o mesmo por humanos.
Quanto mais os cientistas se debruçam sobre o ronronar, mais informações interessantes aparecem. As pessoas que sofrem algum tipo de demência, como o Alzheimer, podem ter lembranças ao fazer carinho nos gatos, retardando a degeneração neuronal que sofrem. O ronronar do animal estimula algumas terminações nervosas fundamentais na hora de se lembrar de histórias.