ESTADOS UNIDOS SE COMPREMETEM A ASSUMIR UM PAPEL MAIS ATIVO NA PROTEÇÃO AMBIENTAL.
O presidente Obama fez recentemente um discurso dando um rumo aos cidadãos norte-americanos, sinalizando que os Estados Unidos, como nação, passarão do papel de simples poluidores (por seu estilo de vida) e espectadores para o de protagonistas de um dos mais ambiciosos planos de salvação do meio ambiente. Enquanto isso, no Brasil, nossa presidente anuncia mais uma vez que as contas de luz vão cair, e o motivo dessa queda é que vão desligar as usinas termoelétricas. Seria importantíssima essa medida se não houvessem muitos senãos, sendo o principal deles que estamos em plena estiagem de inverno, com os reservatórios em níveis tão baixos e jamais vistos, tão drasticamente baixos que já estamos operando no segundo nível do volume morto.
Na prática, o que isso quer dizer? NADA em curto prazo, e muito em longo prazo. As aspirações brasileiras de que seríamos o país do futuro certamente já não convencem mais ninguém. E o fato de que os EUA são o maior país do mundo encanta cada vez mais os brasileiros de classes A e B, que migram aos milhares anualmente.
O recente tratado assinado pelos dois países, alvo de minha matéria na última edição, incluídas minhas raivosas críticas, jamais será cumprido por um país governado pelos desmandos, corrupção, roubalheiras e falcatruas. Um país no qual, enquanto os dirigentes e o partido por eles personificados eram julgados pelo Mensalão, se continuava a roubar com o escarnio dos cínicos, por meio daquilo que ficou conhecido por Operação Lava Jato.
Quando digo que a cada um cabe sua parte no intuito de salvarmos o planeta e deixarmos um legado a nossos filhos e netos (legado que tão somente seria um local viável para que eles possam viver), digo também que precisamos encontrar pela via do voto, dirigentes capazes de gerir o futuro do que é coletivo.
Enquanto tivermos governos não comprometidos com o presente e o futuro, não teremos nenhuma chance de sermos protagonistas de nada, perderemos de 7 a 0, vendo um baile dos países que pensam, projetam e se preocupam com o futuro de seu povo e do mundo.



