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segunda-feira, outubro 27, 2025

O mundo está ao contrário? – na revista Facebrasil 77

Após várias décadas em que cada geração buscava revolucionar o mundo e tornar a sociedade mais moderna e livre de preconceitos, uma parcela significativa de pessoas em diferentes países parece ter adotado a contramão e passou a defender posicionamentos cada vez mais retrógrados, e, pior, na maioria dos casos, carregados de ódio.

Pensadores e especialistas comportamentais alertam para os riscos desses discursos que pregam a discriminação contra diversos segmentos.

Minimizam o racismo

É fato que no mundo sempre houve racismo, inclusive com milhares de provas históricas do holocausto e de toda o genocídio praticado pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Porém, nos últimos anos, pessoas especialmente jovens passaram a negar isso. Por trás desse discurso, o que muitos querem é, na verdade, ter um passe-livre para seguir perpetuando o preconceito contra judeus, negros, homossexuais, entre outros. É repugnante imaginar que justamente os mais jovens, que deveriam ter uma mente mais aberta, estejam regredindo séculos ao desconhecer ou negar essa história recente.

Tratam a mulher como inferior

As mulheres também têm sido vítimas de discursos de falsos feministas, que na verdade querem colocá-las em um plano inferior. Já houve até mesmo políticos que sofre o falso pretexto de um argumento feminista, promovem religiões que discriminam e prejudicam as mulheres. Também há inclusive jornalistas defendendo a tese de que, apesar de o estupro ser errado, o jeito como algumas mulheres se vestem acaba incentivando tal prática. Já há até quem defenda, sem pudor, que o homem sempre será mais inteligente e importante que a mulher, e que elas devem entender isso.

Censura aos professores

Como, obviamente, a gigantesca maioria dos professores tem demonstrado preocupação contra ideologias, eles também se tornaram alvo do ataques de parte de movimen- tos sociais, especialmente dos mais jovens. Com um argumento de que escola não deve ser um lugar para se doutrinar, mas para ensinar, houve incluse uma organização social em torno de um movimento chamado “Escola Sem Partido”. Este movimento promove a ideia de que a sala de aula deve ser livre de ideologias político partidárias.

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