O bilionário Michael Bloomberg desistiu, nesta quarta-feira (04), de concorrer pela nomeação da candidatura presidencial do Partido Democrata. Ele entrou tarde nas prévias do Partido Democrata, teve um resultado fraco na Superterça e desistiu de concorrer depois de ter vencido em apenas um lugar: na Samoa Americana.
Bloomberg é o principal acionista da empresa de informações financeiras que leva seu sobrenome, e já foi prefeito da cidade de Nova York. Ele mesmo financiou a sua campanha durante as primárias e gastou US$ 500 milhões. A iniciativa de financiar a própria candidatura fez com que seus adversários do Partido Democrata o acusassem de tentar comprar a candidatura.
O ex-pré-candidato publicou um comunicado para anunciar que não concorre mais.
“Eu acredito em usar dados para tomar decisões. Depois dos resultados de ontem, a matemática do número de delegados ficou virtualmente impossível – e um caminho viável para a nomeação não existe mais. Mas eu me mantenho de olhos abertos sobre meu objetivo maior: uma vitória em novembro. Não para mim, mas para o nosso país. E, ainda que eu não seja o nomeado, eu não vou fugir da luta política mais importante da minha vida.”
Michael Bloomberg anunciou apoio a Joe Biden, ex-vice-presidente do país, contra o senador Bernie Sanders. Além dos dois, ainda há a senadora Elizabeth Warren. Segundo a agência Reuters, ela está reavaliando sua campanha para decidir quais caminhos seguir a partir de agora.
Joe Biden desponta como favorito para vencer as primárias. Ele teve o melhor desempenho em 9 dos 14 estados que votaram na Superterça. Sanders aparecia como vencedor em outros três e lidera na Califórnia, estado que atribuirá o maior número de delegados. A senadora Elizabeth Warren está em terceiro na corrida. (Com informações e foto G1)