“O filme que debate censura, ditadura militar e liberdade.“
Marighella é o personagem principal do filme que leva seu nome. O longa, que estreou no Festival Internacional de Cinema de Berlim em 2019, chegou às telas dos cinemas brasileiros em novembro de 2021 — data de 52 anos da morte do “Guerrilheiro que incendiou o mundo”.
O filme é baseado na biografia escrita pelo jornalista Mário Magalhães e inicia sua narrativa em 1969. A história traz Carlos Marighella no comando de um grupo de jovens guerrilheiros, tentando divulgar sua revolução, desacreditada pela censura e por um policial que o rotula como inimigo público.
Fundador da Ação Libertadora Nacional, principal representante da luta armada contra a ditadura, Marighella entrou para a história sempre assumindo polos opostos: enquanto é idolatrado por uns como herói, é condenado no mesmo nível por outros, acusado de terrorismo.
Com 2h40 de duração, Marighella começa e termina com a mensagem de liberdade, de que todos os seres humanos merecem o melhor do mundo e que talvez até valha a pena arriscar a própria vida por isso. Carrega a mensagem de que é possível calar um homem, mas ninguém pode calar uma alma.
Marighella foi dirigido, roteirizado e produzido por Wagner Moura. Protagonizado por Seu Jorge, tem no elenco Adriana Esteves como Clara Charf, esposa de Marighella; Bruno Gagliasso que interpreta o delegado Fleury; Herson Capri como o jornalista Jorge Salles; Humberto Carrão, Bella Camero, Jorge Paz e Rafael Lozano que interpretam guerrilheiros.
Consolidado como o filme mais assistido no Brasil durante o período de pandemia, Marighella também está disponível no streaming, na plataforma do Globoplay.



