por Giovanni Alevato
Muito tem se falado das posturas adotadas pelos governantes internacionais no momento pós assinatura do “Tratado de Paris” para a diminuição de emissão de gases do efeito estufa, mas, na verdade, pouco se tem feito para que efetivamente se comece a diminuir as famigeradas emissões que estão provocando o aumento do aquecimento global.
Na verdade, uma das maiores causas do aumento das emissões de gases do efeito estufa é o crescimento populacional global, coisa que nenhum tratado ousaria citar em suas centenas de página.
O crescimento populacional mundial provoca maiores consumos em todas as categorias, especialmente no quesito alimentar, o que provoca um maior desmatamento e, consequentemente, um aumento exponencial neste problema.
As exportações de gêneros alimentícios por força da globalização “exportariam” não só os alimentos como também o efeito deste aumento de produção, pois nossos recursos naturais estão em uma cadeia produtiva, logo se exportariam junto com os alimentos nossas reservas ambientais, como a água, enquanto outros recursos naturais e os malefícios da produção ficam com o país produtor.
Pasmem: em décadas passadas, só por falar neste assunto alguns religiosos radicais me criticariam com veemência e até me perseguiriam por isso.
Outro fator importante para o aumento do efeito estufa que quase ninguém aborda são as guerras e as manobras periódicas que as forças armadas das grandes nações e suas coalizões, entre elas a Otan, praticam. Pensem também que quanto mais quente fica mais, aparelhos de ar-condicionado ligamos em um ciclo eterno de esquenta, esfria.
O aumento populacional é um fator de risco pois não há como contrabalançar a preservação do meio ambiente e a produção de alimentos para todos.
Muitos outros fatores contribuem negativamente para o aumento da emissão de gases do efeito estufa, mas existem muitas novidades que estão ajudando a equilibrar esta balança.
Algumas atitudes mais responsáveis por parte dos governantes das nações signatárias poderiam ajudar, e muito, a combater este grande problema que a Raça Humana vai ter que lidar pelas próximas gerações.



