A impressão 3D de alimentos não só é realidade como também se tornou competição na 16ª edição da Campus Party Brasil nesta quarta-feira (10). A técnica permite que uma série de inovações gastronômicas e nutricionais ocorram, como a crianção de brócolis com sabor de chocolate.
“Uma criança que tem dificuldade em comer brócolis, mas ama chocolate. Se você imprimir um brócolis com gosto de chocolate é mais fácil”, comenta Pedro Brocaldi, da Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia (Ebac), para falar da infinidade de formatos e texturas diferentes para os alimentos impressos.
Dentre as vantagens da comida 3D, estaria a possibilidade de produzir alimentos à base de proteínas isoladas, ou seja, alimentos com teor nutricional personalizado para quem vai comer.
Isso possibilitaria imprimir um alimento à base de plantas que possui as mesmas proteínas encontradas na carne, por exemplo, uma técnica já utilizada por algumas marcas de produtos veganos.
“A máquina em si, ela funciona como uma impressora 3D normal, só que, ao invés do filamento do plástico que é impresso, tem uma adaptação no bico para fazer a impressão da comida. É uma massa que vai numa seringa, e a impressora vai apertando para que ela saia”, explicou Pedro Brocaldi, da Escola Britânica de Artes Criativas e Tecnologia (Ebac), empresa parceira do Printer Chef.
Segundo Brocaldi, essa massa é feita como se fosse um “remédio de manipulação”, ou seja, é possível escolher quais nutrientes e proteínas serão adicionados ao alimento impresso, o que ajudaria pessoas com deficiência de algum nutriente ou que precisam seguir dietas muito específicas. (com informações CNN)
